28 julho 2011

Gartner: mercado de segurança é dos pequenos fornecedores.

Segmento é da ordem de US$ 16,5 bilhões.

Apenas 44% dos US$ 16,5 bilhões do mercado de software de segurança em todo o mundo em 2010 vinha da Symantec, McAfee, Trend Micro, IBM e CA, segundo o Gartner. A receita somada deste segmento do mercado para os cinco principais fornecedores caiu 60% desde 2006.

"O mercado de segurança da informação continua em consolidação e o movimento é de fusão e aquisição (Merger and Aquisition ou M&A), o que não impede que esta área seja muito fragmentada", avalia Ruggero Contu, analista de pesquisas desta empresa.

Segundo este profissional, “a expansão do mercado e inovação conduzidos resultam em parte de novas start-ups que entram no setor. Estes novos players levam soluções tecnológicas diferenciadas para atender os requisitos do usuário final que, por sua vez, sofre novas ameaças, introduzidas por cibercriminosos que se aproveitam das constantes vulnerabilidades criadas por alterações nos ecossistemas de TI".

Participantes do Gartner e do mercado discutirão estes temas no Seminário de Segurança e Gerenciamento de Risco (Security & Risk Management Summit 2011), nos dias 19 e 20 de Setembro, em Londres.

Contu analisa que enquanto a atividade M&A foi um fator constante, o mercado está longe de atingir um estado consolidado: “mais de 60 ou 70% do mercado está nas mãos dos cinco maiores fornecedores. Qualquer fusão no topo é contrastada por uma expansão do mercado na parte inferior da pirâmide”.

O mercado espera mais consolidação e introdução de inovações nesta área. "Segurança continuará a oferecer boas oportunidades de crescimento para empresas já estabelecidas e as novas do segmento”.

O panorama permanece dinâmico: enquanto os usuários finais preferem cada vez mais usar um conjunto de produtos de menos fornecedores, a complexidade das carteiras de ferramentas dos usuários finais não será resolvida a curto prazo. “As novas soluções especializadas vão continuar a ser adquiridas para resolver o aumento de novas ameaças e vulnerabilidades, que os operadores tradicionais não têm conseguido resolver".
Fonte: ITNews28/07/2011

28 julho 2011



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