28 novembro 2011

Com São Luiz, Rede D´Or já estuda novas aquisições

Pouco mais de um ano depois da sua entrada no mercado paulista, a empresa carioca já investe na expansão da marca em São Paulo. A quarta unidade do Hospital São Luiz custará R$ 90 milhões e deverá ser entregue em 2012 "Nosso objetivo é ser o melhor em cada região, e para isso adquirimos o melhor hospital possível", diz Rodrigo Gavina da Rede D´Or

Protagonista de uma série de aquisições nos últimos anos, a Rede D´Or, maior grupo hospitalar independente do Brasil, completou um ano de participação no mercado paulista e, mesmo em fase de consolidação, os resultados já são positivos para a empresa.

Após a aquisição dos hospitais Brasil e Assunção no início de 2010, em setembro do mesmo ano, a rede adquiriu o Hospital São Luiz por aproximadamente R$ 1 bilhão e marcou sua entrada definitiva no mercado paulista.

Ao todo, a operação da Rede D´Or em São Paulo já conta com cinco hospitais em funcionamento e um sexto em construção no município de São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo, que será a quarta unidade do São Luiz no Estado. De acordo com o diretor executivo da Rede D´Or, Rodrigo Gavina, no Rio de Janeiro, a rede já tem uma posição consolidada e busca o mesmo objetivo no mercado paulista. “É óbvio que São Paulo é o maior e mais competitivo mercado do País, e por isso temos que usar toda nossa inteligência de mercado e boas práticas para podermos nos posicionar nele”.

Em seu primeiro ano, a Rede D´Or procurou fazer a lição de casa e entender a dinâmica do mercado de saúde paulista, bem como processos e cultura das instituições adquiridas, principalmente no caso do Hospital São Luiz, onde foram implementadas algumas práticas de backoffice já utilizadas pela rede nas ares de suprimento e faturamento. “Tivemos um tempo para entender o negócio do Hospital São Luiz e também da cultura regional, com isso pudemos juntar o melhor das boas práticas usadas nos mercados paulista e carioca e levar para toda a rede São Luiz, como foi feito com a área de suprimentos que implementamos em São Paulo”, acrescenta Gavina.

Segundo o diretor, a estruturada de relacionamento com os médicos prestadores de serviço do São Luiz foi mantida. “Embora tenha sido uma compra foi feito um intercâmbio com as práticas administrativas e assistenciais. Este formato está muito bem estruturado aqui e pretendemos adotá-lo em toda a rede, pois o que era bom aqui no Rio levamos para São Paulo e vice e versa”.

Outra adaptação trazida pelo grupo carioca à rede paulista de hospitais foi o alinhamento de seu sistema de gestão administrativo, que é padrão para todas as unidades da Rede D´Or. “Entramos no São Luiz durante a transição de seu sistema de gestão hospitalar, e foi preciso calibrar as mudanças para que o impacto na comunidade médica fosse o menor possível, para que os novos softwares de gestão e prontuário eletrônico entrassem em operação causando o mínimo de transtorno”, diz Gavina.

Pouco mais de um ano depois da aquisição do Hospital São Luiz, a empresa carioca já investe na expansão da marca em São Paulo. A quarta
unidade do Hospital São Luiz custará R$ 90 milhões e deverá ser entregue em 2012.
O novo São Luiz ocupará uma área de 20 mil metros quadrados e contará com cerca de 200 leitos, pronto-socorro, centro cirúrgico, maternidade, além de 200 médicos. A entidade terá capacidade para realizar até mil cirurgias e 20 mil atendimentos ao mês.

Relevância regional
“Nosso objetivo é ser o melhor em cada região onde atuamos, e para isso adquirimos o melhor hospital possível”, apresenta Gavina ao falar da entrada da Rede D´Or em São Paulo. Segundo o executo, por possuir uma grande concentração de renda a região de São Paulo já representa mais de 50% do faturamento do grupo, que em 2010 chegou a R$ 2,3 bilhões.
“A avaliação desse primeiro ano em São Paulo é totalmente positiva. Estamos buscando a melhoria em todos os níveis da
empresa que já mostra índices positivos e sustentáveis para os próximos anos”.
Durante a entrevista, Gavina não descartou a possibilidade da Rede D´Or adquirir novas instituições de saúde. “Sempre existe a possibilidade de novos negócios e já existem oportunidades nas quais estamos de olho”, completa.
Fonte:saudeweb28/11/2011

28 novembro 2011



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