26 março 2012

Compras coletivas avançam no Brasil

O mercado de compras coletivas chegou ao Brasil tempos depois de seu amadurecimento em países como os Estados Unidos. Estima-se que existem mais de 1.200 sites em operação com ofertas atraentes em diversos setores, como beleza, moda, cultura, turismo, gastronomia, entre muitos outros. Vários deles já foi alvo de investimentos de fundos estrangeiros e receberam aporte de capital para intensificar suas atividades. O Coquelux, especializado em marcas de luxo, foi um deles. O interessado foi a Intel Capital, braço de investimentos de risco da Intel. O valor investido não foi divulgado por questão contratual.

Para Pierre Joffre, CEO e fundador do site, esse aporte financeiro irá aprimorar a qualificação de seus profissionais e aumentar o volume de novidades. “Também iremos investir em tecnologia. Será desenvolvida uma nova plataforma para o portal, na qual traremos mais ferramentas para o e-consumidor fazer suas compras, entre outras iniciativas”.

Para o executivo, a tecnologia sempre foi uma aliada para os negócios do Coquelux. “Com a parceria com a Intel, vamos contar com um apoio tecnológico maior para o desenvolvimento do site. Isso vai ajudar o nosso Business Intelligence a criar um relacionamento ainda mais próximo com nossos consumidores”, comemora.

O executivo ressalta que o Coquelux integra um mercado que tem muitas oportunidades de crescimento diante de um Brasil visto como pólo de negócio. "Ele nos permite uma penetração de todos os produtos em cada lugar, expandindo as oportunidades e isso é a internet que vem disponibilizando." Outra aliada para essa ampliação é a inclusão digital, com grande potencial de crescimento no País.

No entanto, ainda existem alguns desafios a serem superados como a logística e a preparação dos fornecedores. “Muitas vezes, os nossos parceiros têm que mudar rapidamente de lojas físicas para web e nem sempre eles contam com essa estrutura”, analisa Joffre. Outro ponto a ser melhorado está ligado ao atendimento. “Tudo é baseado na experiência. Precisamos entender a necessidade de cada cliente de forma específica”, conclui. Por Júlia Zillig
Fonte:Decisionreport23/03/2012

26 março 2012



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