29 abril 2013

Investidor revela três perguntas que faz antes de escolher uma empresa

"Por que você é a pessoa certa para essa empresa? Por que você quer meu dinheiro? E o que você pretende fazer com ele?" Essas são as três perguntas que Daniel Ibri, da GRID Investiments, costuma fazer aos empresários que vão atrás de investimentos de seu fundo.

 Ele afirma que muitos empreendedores têm boas ideias, mas falta a eles saber qual a forma de transformá-las em produtos rentáveis. Outro erro que ele relata encontrar frequentemente é fazer projeções irrealistas do desempenho da empresa no futuro.

Ibri, Alexandre Villela, da Intel Capital, Daniel Ibri, e Maria Rita Spina Bueno (Anjos do Brasil) falaram a um auditório lotado no sábado (27), durante a Virada Empreendedora, um evento que acontece na sede da Fundação Getulio Vargas em São Paulo.

 A palestra foi principalmente sobre dicas e sugestões a empreendedores que estão atrás de alguma forma de investimento.

 O representante do fundo da Intel deu duas dicas a quem se interessa em apresentar projetos com alguma chance: um foco e um segmento de mercado bem definidos. "Em 15 minutos de conversa sabemos se vale a pena ou não fazer o investimento", ele afirma.

 Ibri também disse que está particularmente interessado em empresas que desenvolvam produtos "que podem ser tocados", pois ele afirma que já há outros fundos que têm mais experiência em produtos ligados à internet ou tecnologia digital-- algo que Vilella, por ser ligado à Intel, faz. 

O FUTURO

 Soluções para diminuir questões jurídicas e medidas para que as empresas iniciantes consigam um destino (serem vendidas para um grande grupo ou então fazer uma oferta inicial de ações em bolsa). É isso que investidores de fundos de capital de risco querem do governo.

 Para os investidores, o "ecossistema" de novas empresas e investidores funcionaria melhor caso houvesse mais empresas que conseguissem ser vendidas ou entrassem na bolsa pois, dessa forma, o dinheiro conseguido com a abertura de capital seria reinvestido em novas empresas, formando um ciclo.

Vilella afirma que nos próximos anos mais gente vai se interessar por investir em empresas iniciantes, pois a rentabilidade da renda fixa é menor do que no passado.
Fonte: folha.uol 29/04/2013

29 abril 2013



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