24 abril 2014

Facebook compra o Moves e entra no mundo dos apps fitness

O Facebook tem mais uma empresa para chamar de sua. A rede social anunciou nesta quinta-feira (24) a compra da ProtoGeo Oy, empresa finlandesa responsável pelo desenvolvimento do Moves, um aplicativo voltado para o mundo fitness. Funcionando em segundo plano, o software utiliza os sensores do celular para capturar as atividades físicas que estão sendo realizadas pelo usuário e as exibe em uma interface minimalista e simples.

Para o Facebook, porém, trata-se de uma ferramenta incrível para quem quer entender melhor todas as atividades ao longo de um dia inteiro. Disponível no iOS e Android, o Moves já foi baixado mais de quatro milhões de vezes e é tido pela rede social como um “sucesso surpresa”, fato que a motivou a adquirir a desenvolvedora.

O valor da negociação, porém, não foi revelado, mas uma porta-voz ouvida pelo Wall Street Journal indicou que ele não se aproxima do total investido em outras compras recentes, como a da Oculus VR e do WhatsApp, por exemplo. As duas custaram, respectivamente, US$ 2 bilhões e US$ 19 bilhões para a empresa de Mark Zuckerberg.

Apesar de ser basicamente um aplicativo voltado para o fitness, o Moves se posiciona como uma solução que pretende fazer com que o usuário entenda melhor sua rotina diária. Além do rastreio de passos dados e distâncias caminhadas, por exemplo, o software é capaz de detectar viagens de carro ou ônibus, incluindo as distâncias percorridas ao longo de um dia inteiro.

Agora, o Moves se une ao portfólio de aplicativos mobile do Facebook, como o WhatsApp, Messenger, Instagram e o recém-lançado Paper. A aquisição, porém, é diferente das outras por não se tratar de um app voltado para comunicação, mas que adiciona novas funções à biblioteca de soluções oferecidas pela rede social, além de ampliar sua coleção de patentes registradas.

Como aconteceu com as recentes aquisições, o Facebook já disse que a equipe do Moves continuará trabalhando de forma independente em sua ferramenta. Além disso, a companhia deixou claro que não utilizará os dados de localização coletados pelo software para nenhum fim, mas que isso pode mudar no futuro. Leia mais em canaltech 24/04/2014


24 abril 2014



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