19 janeiro 2016

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 11 a 17/jan/16

Anunciadas 11 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de  11 a 17/jan/16. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 7 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • Fundador da GeTnet vende empresa de gestão de frota para dona da Ticket. A rede francesa Edenred, dona no Brasil da marca Ticket, de cartões de benefícios, compra do controle da Embratec (Empresa Brasileira de Tecnologia e Administração de Convênios), que atua no rastreamento e gerenciamento de frota de veículos leves e pesados e pertence ao empresário gaúcho Ernesto Corrêa da Silva Filho. Corrêa recebeu da empresa francesa R$ 790 milhões em dinheiro.12/01/2016

"Market Movers” - Exterior

  • Uber recebe quase US$ 2 bi em investimento de empresas chinesas. Entre os investidores estão o China Minsheng Banking Corp, a empresa do setor imobiliário China Vanke Co Ltd e a China Broadband Capital. O Uber Technologies disse nesta quarta-feira que recebeu quase 2 bilhões de dólares em financiamento de investidores chineses, sendo parte proveniente de uma recente rodada de financiamento que avaliou a unidade chinesa da empresa norte-americana em 7 bilhões de dólares. 13/01/2016
  • Grupo chinês comprará estúdio de cinema Legendary por US$ 3,5 bi. O Wanda Group é liderado por Wang Jianlin, o 15º homem mais rico do planeta, de acordo com o ranking da Bloomberg. O grupo chinês Wanda comprará o estúdio americano de cinema Legendary Entertainment, que produziu filmes como Jurassic World e Godzilla, por 3,5 bilhões de dólares, anunciou a empresa. 12/01/2016
  • Farmacêutica Shire compra a rival Baxalta por US$ 32 bilhões. Medicamentos: empresa combinada pode faturar mais de 20 bilhões de dólares ao ano em 2020. A farmacêutica irlandesa Shire concordou em pagar cerca de 32 bilhões de dólares pela norte-americana Baxalta, que fabrica medicamentos contra o câncer. Seu negócio principal seria a plataforma de doenças raras, que deve ser responsável por 65% das receitas anuais. 11/01/2016
  • GE vende divisão de eletrodomésticos para chinesa Haier por US$5,4 bi. A General Electric fechou acordo para vender seus negócios de eletrodomésticos para e chinesa Qingdao Haier por 5,4 bilhões de dólares em dinheiro, disseram as companhias nesta sexta-feira.

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Petrobras vai colocar a Transpetro à venda em busca de alívio no caixa. A estratégia é negociar ativos que não estejam relacionados ao valor do barril, como a infraestrutura logística da Transpetro. Com a piora das cotações internacionais do petróleo e o consequente agravamento de sua situação financeira, a Petrobras dobrou a aposta na venda de ativos como alternativa para aliviar o caixa. A estratégia é negociar ativos que não estejam relacionados ao valor do barril, como a infraestrutura logística da Transpetro, subsidiária responsável pela frota de navios, terminais e oleodutos.  A Transpetro administra uma frota de 54 navios, além de 49 terminais, estações de bombeamento e malha de oleodutos. Além da subsidiária, Monteiro estimou entre 20 e 30 os ativos na relação de venda, em diferentes estágios de negociação. Segundo ele, a empresa tem recebido manifestações de interesse de investidores nas fábricas de produtos nitrogenados, destinados à produção de fertilizantes para a agricultura. 16/01/2016
  • Ball aceita vender 2 fábricas no Brasil para concluir compra da Rexam. A fabricante americana de embalagens de alumínio Ball informou que aceitou vender as fábricas de Alagoinhas (BA) e Jacareí (SP) para atender às exigências dos reguladores brasileiros na aquisição da rival Rexam. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia anunciado, no dia 29 de dezembro, a aprovação do negócio. Sediada... 15/01/2016
  • Grupo Odebrecht busca sócios para áreas de saneamento e transportes. O grupo Odebrecht busca novo sócio para seu negócio de saneamento e avalia interesse de investidores para a área de transportes - comandados pelas subsidiárias Odebrecht Ambiental e Odebrecht Transport, respectivamente. No caso do ativo de saneamento, fontes do setor relatam já terem sido sondadas por executivos do grupo Odebrecht também sobre a possibilidade de uma aquisição integral - e não apenas sobre sociedade. A empresa de saneamento busca um terceiro parceiro para fazer um aporte primário de capital, com valor ainda indefinido. Hoje, a Odebrecht detém 70% da companhia e os outros 30% estão nas mãos do FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). A empresa tem atuação nos segmentos de água e esgoto, industrial e serviços.  O faturamento da Odebrecht Ambiental no ano passado foi de algo próximo de R$ 2,3 bilhões, o que representa crescimento de 17% em relação ao ano anterior. Atualmente, a Odebrecht detém 59,39% da TransPort. O restante é detido pelo FGTS, com 30%, e pelo braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar), com 10,61%. As entradas desses sócios serviram para capitalizar a companhia e direcionar os recursos para os investimentos programados.15/01/2016
  • Sob pressão, Petrobras tenta acelerar alienação de seus ativos. Sob pressão para obter US$ 15 bilhões em 2016 com seu programa de desinvestimento, a Petrobras encaminha a venda de usinas térmicas, dos terminais de regaseificação de GNL de Pecém (CE) e do Rio de Janeiro, enquanto prepara a BR Distribuidora para atrair um sócio estratégico. A estatal também pôs à venda a TAG, que reúne sua rede de gasodutos, e a Liquigás, segunda maior distribuidora de gás de cozinha (GLP) do país. Os 49% da Braskem estão à venda desde o ano passado. Maior petroquímica da América Latina, a Braskem, que é controlada pela Odebrecht, enfrenta um processo judicial nos Estados Unidos. Até agora a Petrobras anunciou três operações de desinvestimento no ano passado, nas quais arrecadou um total de US$ 826 milhões. Além dos 49% da Gaspetro vendidos para a Mitsui, concluída por US$ 700 milhões (equivalentes a R$ 1,93 bilhão), a Petrobras anunciou outros dois desinvestimentos em 2015. Vendeu 20% dos campos de Bijupirá e Salema (Bacia de Campos) para a PetroRio por US$ 25 milhões; e os ativos de exploração e produção na bacia Austral na Argentina, por US$ 101 milhões para a Companhia Geral de Combustíveis. A rede de postos adquirida em diversos países da América Latina também está à venda, assim como a Petrobras Energía S/A, na Argentina. Na exploração e produção existe data-room para os campos de Tartaruga, Golfinho, Baúna. Por ser um campo já com produção antecipada, Tartaruga teve interesse da anglo-australiana BHP Billiton, que é uma das donas da Samarco junto com a Vale. Mas a BHP recuou depois do acidente com uma barragem de rejeitos de mineração em Mariana, que deve custar bilhões em indenizações. Desde a administração de José Sergio Gabrielli, passando pela de Graça Foster, a Petrobras tenta vender os ativos de exploração e produção nos Estados Unidos. Com Aldemir Bendine, a venda se tornou urgente devido a grande expansão da alavancagem financeira da estatal.  14/01/2016
  • Petrobras vai vender sua parte na Braskem, diz jornal. Reforço de caixa: a Petrobras detém 36% da Braskem, estimada em cerca de R$5,8 bilhões. A Petrobras decidiu colocar sua fatia na Braskem à venda. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a estatal deve fazer o anúncio oficial de que vai pôr sua parte da petroquímica à venda em breve. A Petrobras detém 36% da Braskem, estimada em cerca de R$ 5,8 bilhões. Ainda de acordo com o jornal, a operação é uma tentativa de recuperar o caixa da companhia após os escândalos da operação Lava Jato e de manter o preço do petróleo acima da cotação do mercado externo. 13/01/2016
  • Governo estaria estudando venda de 49% da Embasa. Casa Civil negou que tal situação esteja em avaliação. O governo da Bahia estaria analisando a possibilidade de venda de até 49% das ações da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Mesmo com a venda, o governo manteria o controle acionário da empresa.12/01/2016
  • CNP Assurances mantém negociação exclusiva para comprar fatia do BTG na Pan Seguros. O grupo segurador francês CNP Assurances ingressou em negociações exclusivas para comprar a participação de 51 por cento do BTG Pactual na Pan Seguros, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto nesta terça-feira. A CNP Assurances ofereceu 1,6 bilhão de reais pela participação, superando propostas de seguradoras que incluem Axa e MetLife, disse uma das fontes.12/01/2016
  • Banco suíço BancaStato faz oferta não vinculante pelo BSI, do BTG Pactual. O banco suíço BancaStato afirmou nesta quinta-feira que está fazendo uma oferta não vinculante pelo também suíço BSI, controlado atualmente pelo grupo brasileiro BTG Pactual. "O BancaStato enviou uma carta de intenções não vinculante sobre a aquisição do BSI. Dado seu escopo, a transação é coordenada com outros dois importantes parceiros e o banco informou o Conselho de Estado sobre os passos tomados", disse a instituição financeira.14/01/2016

M & A - COMPRA

  • BTG Pactual recomprou R$ 565 mi em ações desde prisão de Esteves. Nesta segunda-feira (11) diversas empresas disponibilizaram no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) um documento chamado "posição consolidada", onde são apresentados dados de compras de ações por membros do conselho ou diretores das próprias empresas. E entre estas companhias está o BTG Pactual (BBTG11). No acumulado de dezembro, o  BTG Pactual recomprou 23,4 milhões de units, movimentando R$ 364 milhões. No dia 13, então, o  Conselho de Administração do BTG  autorizou a recompra de mais 21  milhões de units.  11/01/2016
  • South32 quer comprar ativos de nióbio e fosfato da Anglo no Brasil. A mineradora South32, cisão da BHP Billiton e dona de ativos de alumínio, carvão e manganês, considera fazer uma proposta pelos ativos de nióbio e fosfato da Anglo American no Brasil, segundo três pessoas familiarizadas com o assunto.  As operações, que incluem as unidades de Catalão e Ouvidor, em Goiás, e Cubatão (SP), são avaliadas em US$ 1 bilhão13/01/2016
  • Rodovias entram no radar dos chineses. Depois da ofensiva no setor energético, com a compra de usinas hidrelétricas e a entrada no pré-sal, os chineses se preparam para estrear na área de rodovias. Eles estão em negociações adiantadas para adquirir a BR153, no trecho entre Anápolis (GO) e Palmas (TO), concedido à Galvão Engenharia e que jamais teve iniciadas as obras de duplicação. Um desfecho do negócio pode ocorrer em 90 dias. Esse foi o prazo dado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para obter uma solução para as obras na rodovia. Em recuperação judicial e envolvida na Operação Lava-Jato, a Galvão arrematou a concessão da BR153 e assinou contrato em setembro de 2014, mas praticamente abandonou os canteiros no trecho privatizado.Os chineses também planejam entrar na disputa pela Rodovia do Frango, corredor logístico que atravessa uma região produtora de carnes no Paraná e em Santa Catarina.  O olhar mais atento de Pequim para as rodovias ocorre em função do atraso nos leilões de ferrovias. A estatal CRCC, sigla da China Railway Construction Company, firmou parceria com a Camargo Corrêa para disputar a Ferrovia de Integração do  CentroOeste (Fico). O projeto liga os municípios de Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (MT). Sem perspectivas concretas de avanço na Fico, que nunca foi colocada em leilão, os chineses aproveitaram uma reunião recente com autoridades brasileiras para deixar claro que escolheram um novo alvo para entrar no segmento: a ferrovia Rio-Vitória. 12/01/2016
  • Crise leva fundos árabes a fazer ofensiva para avaliar ativos no Brasil.Com o real fraco e várias empresas brasileiras em dificuldades, fundos soberanos ou de famílias reais prospectam negócios em setores como mercado imobiliário, agronegócio e logística; Frigorífico Minerva e terminal da CSN estariam entre os alvos. Conhecidos pela fama de cautelosos por seus pares, fundos árabes de investimentos se lançaram, nos últimos meses, em uma ofensiva para avaliar negócios no Brasil. Com a desvalorização do real frente ao dólar e o maior número de ativos mais baratos no País, reflexo direto da crise econômica, esses fundos se encorajaram a prospectar aquisições por aqui, sobretudo, em empresas ligadas a agronegócios, mercado imobiliário e logística. Segundo fontes, um dos alvos da investida árabe é o Frigorífico Minerva. Segundo maior exportador de carne bovina do País, o frigorífico despertou o interesse da Saudi Agricultural and Livestock Investment (Salic), gestora fundada pelo rei da Arábia Saudita para investir especificamente em agricultura. A empresa saudita busca negócios no País na tentativa de garantir a segurança alimentar a uma região marcada pelas dificuldades na produção agrícola, em função da escassez de água. Menos agressivos que os tradicionais fundos de private equity (que compram participação em empresas para vender depois com lucro), boa parte desses fundos árabes – soberanos (do governo) ou de famílias reais – costuma agir como co-investidor, tem um tíquete alto para compra (que pode variar de US$ 200 milhões a US$ 500 milhões) e pensam a longo prazo. 11/01/2016
  • As estratégias de JBS e BRF no tabuleiro global de alimentos. As duas companhias almejam se consolidar nesses segmentos em regiões pouco exploradas por empresas brasileiras, mas com prioridades distintas. Diferentemente do que ocorre no Brasil, onde travam renhida disputa pelo mercado de alimentos processados, JBS e BRF não deverão se esbarrar - ao menos nos próximos três anos - no tabuleiro global de alimentos à base de carnes de frango e suína. As duas companhias almejam se consolidar nesses segmentos em regiões pouco exploradas por empresas brasileiras, mas com prioridades distintas. Enquanto a JBS mira sobretudo países desenvolvidos, a BRF fixou o radar nos mercados emergentes, do Sudeste Asiático à África Subsaariana. Em evento no fim do ano passado o CEO global da BRF, Pedro Faria, avaliou que a indústria de proteína animal passará por uma etapa do movimento de consolidação global que deverá concentrar o mercado mundial em torno de quatro grandes players. Desta vez, assegurou, a BRF estará entre eles.11/01/2016
  • Fusão e aquisição podem salvar ano dos bancos. Sem poder contar com financiamento via mercado de capitais e com o crédito bancário mais seletivo, muitas companhias nacionais devem sucumbir às parceiras e vendas parciais de ativos para sobreviver. É nesse cenário que apostam os bancos de investimentos que acreditam na expansão da área de fusões e aquisições neste ano. Além disso, a desvalorização do real em relação ao dólar, que acumula 34,31% desde o início do ano passado, fez com que os investidores estrangeiros estratégicos olhassem com mais entusiasmo os ativos brasileiros porque eles ficaram mais baratos em dólar. Desde meados do ano passado, os principais bancos de investimento viram aumentar o número de mandatos concedidos por companhias que querem vender participação ou estão em busca de um sócio novo. "O investidor de longo prazo acredita que o país vai se recuperar deste ciclo de baixa", diz Roderick Greenlees, diretor do banco de investimentos Itaú BBA. Muitos negócios ainda não foram finalizados por falta de acordo entre as expectativas de preço do vendedor e do comprador e devem ser concluídos no primeiro trimestre deste ano. "Os investidores estão mais seletivos", disse Leandro Miranda, diretor­gerente do Bradesco BBI. A crise política e econômica fez aumentar a aversão do investidor a ativos de risco e fez com que o valor das companhias brasileiras despencasse na bolsa de valores. É esse preço que serve de referência para os negócios de compra e venda de empresas. Os bancos também apostam no crescimento do segmento de fusões e aquisições porque essa será uma das únicas alternativas para as empresas aumentarem capital por meio de associações ou reduzirem dívidas com a venda de ativos no curto prazo, entre 18 e 24 meses. Com as recentes alta da taxa básica de juros, que está em 14,25% ao ano, companhias com bom risco de crédito pagariam entre 17% e 19% ao ano para conseguir financiamento no mercado de capitais. O custo alto e o fato de muitas companhias já estarem endividadas diminui as chances de novos financiamentos. "Deve haver um aumento no número de fusões e aquisições em relação ao ano passado, mas o volume financeiro deve ficar menor" 12/01/2016
  • Cruzeiro do Sul vê nova aquisição no 1ºsemestre de 2016, diz diretor. A Cruzeiro do Sul Educacional pretende comprar mais uma instituição de ensino até o final do primeiro semestre e vê a captação de alunos em 2016 semelhante à do ano anterior, mesmo diante de uma piora da economia brasileira. "Nosso foco são instituições que sejam relevantes, que tenham autonomia universitária, marcas fortes e indicadores acadêmicos relevantes", disse o diretor de planejamento da Cruzeiro do Sul Educacional, Fabio Figueiredo, em entrevista à Reuters. Segundo ele, empresas com estas características e acima de 3.500 alunos são potenciais alvos para aquisição.O executivo afirmou que a Cruzeiro do Sul mantém conversações com três ou quatro empresas e que "pode fechar talvez mais uma (aquisição) no primeiro semestre de 2016", em um ritmo de uma compra relevante por ano. 11/01/2016
  • Fies menor pode estimular aquisições em educação. A nova realidade do ensino superior privado após as restrições no programa de financiamento do governo, o Fies, pode servir para estimular transações de fusão e aquisição no setor. Mais capitalizadas que concorrentes, as companhias de grande porte tendem a buscar crescimento e ganhos de escala por meio de compra de ativos ao longo do ano. As transações, porém, dependem da agilidade do Ministério da Educação, em meio ao ambiente de crise política, de dar sequência a processos envolvendo as empresas do setor. De um lado, grandes grupos veem nas aquisições uma oportunidade para receita, sinergias de custos e ganhos de margem num momento em que a matrícula de novos estudantes não é mais tão forte quanto no auge do Fies. Ao mesmo tempo, donos de companhias de menor porte podem decidir pela venda ao sentirem o impacto da crise e das restrições no programa. "O ano deve ser bom para fusões e aquisições, com empresários precisando vender ativos e os interessados em comprar vendo preços mais baratos”. "Quanto maior a escala, maiores são as chances de as companhias de ensino consolidarem as marcas no mercado. E isso é um caminho sem volta”.10/01/2016
PRIVATE EQUITY

  • Fundos vão às compras com US$ 25 bilhões. Os fundos de investimento que andam à caça de empresas para comprar no Brasil têm US$ 25 bilhões (R$ 100 bilhões) na agulha para aplicar em países emergentes, segundo levantamento do Bradesco BBI, um dos principais bancos de negócios do país. .. 17/01/2016
  • Com crise e Lava-Jato, sobram R$ 22 bi no FIFGTS. Antes disputado por megaempresas como Petrobras, Odebrecht, Queiroz Galvão, Estre e BTG às vezes com brigas públicas entre algumas delas , o recheado cofre do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FIFGTS) foi praticamente esquecido. Dentro dele, considerado um dos principais veículos de financiamento de infraestrutura no país, existem atualmente R$ 22 bilhões de capital disponível à espera de interessados em receber recursos por meio de aportes ou crédito. Por enquanto, a perspectiva é que a fortuna do fundo fique praticamente intocada justamente em um momento de forte necessidade de crédito vivido por grandes empresas. A paralisia no fundo de investimento do FGTS é explicada por um "detalhe" no regulamento.15/01/2015
IPO/OPA

  • Furnas estuda abertura na bolsa. Uma das principais subsidiárias da Eletrobras, Furnas apresentou um estudo para abertura de capital, oferecendo uma fatia de 25% a 30% de suas ações ao mercado. Segundo uma fonte, além da capitalização da empresa, está em estudo também a capacitação da gestão futura da empresa. A idéia seria listar a companhia no Novo Mercado da BM&FBovespa. Também consideram oferecer condições especiais aos funcionários da estatal que quiserem comprar ações na abertura de capital.15/01/2016
  • 2016 deve ser ainda pior para oferta de ações, diz líder BTG. Para aqueles que pensavam que o mercado brasileiro para vendas de novas ações foi ruim em 2015, o principal coordenador de ofertas de ações tem um prognóstico sombrio. "O mercado de oferta de ações talvez seja ainda pior neste ano", disse Guilherme Paes, um dos sete principais sócios e chefe do banco de investimento do BTG Pactual, o mais ativo coordenador de ofertas de ações de 2015, segundo dados compilados pela agência de notícias Bloomberg. "Não há transações de emissão de ações previstas para o primeiro trimestre de 2016 e é muito provável que também não tenha nenhuma no segundo trimestre de 2016”. As ofertas de ações e um único IPO movimentaram pouco mais de US$ 7 bilhões em 2015, segundo dados compilados pela Bloomberg. O montante é o menor em uma década e representa uma queda de 92 por cento em relação ao auge do Brasil, em 2010, quando os bancos participaram de US$ 90 bilhões em ofertas de ações. 14/01/201
  • IPO da Caixa Seguridade deve ficar para começo do 2º semestre, diz presidente da Caixa. A presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira que a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade deve ficar "mais para o meio do ano, começo do segundo semestre", dependendo da melhora nas condições do mercado.13/01/2016
  • CVM concede registro de companhia aberta para a BRQ.  A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu na segunda-feira, dia 11, o registro de companhia aberta à a BRQ Soluções em Informática. A empresa havia aprovado em assembleia realizada em abril do ano passado a solicitação de registro como sociedade anônima na categoria A e a entrada no Bovespa Mais, mercado de acesso da BM&FBovespa. A BRQ atua na área de serviços de aplicações de TI, além de fazer a gestão de infraestrutura e de processos para seus clientes.  13/11/2016
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • BRF encerra recompra de ações 9 meses antes do previsto, desembolsando R$ 1,3 bilhão. A BRF (BRFS3) anunciou a conclusão nesta segunda-feira (11) do programa de recompra de até 23 milhões de ações de sua própria emissão. O programa, segundo a companhia havia informado em 9 de novembro do ano passado, tinha duração para até 28 de outubro de 2016. A BRF pagou em média R$ 57,04 por cada ação, o que resultou em um desembolso de R$ 1,312 bilhão. 11/01/2016
  • Santander e fundos canadenses fecham compra de eólicas no Brasil por R$2 bi. A Cubico, uma empresa formada pelo Banco Santander e dois fundos de pensão canadenses, fechou a compra de duas usinas eólicas no Nordeste do Brasil por 2 bilhões de reais, incluindo assunção de dívidas. Segundo o chefe da companhia para o Brasil, Eduardo Klepacz, o negócio envolve 392 megawatts de parques em Pernambuco e no Piauí, que já estão em operação e foram negociados junto à desenvolvedora Casa dos Ventos. No alvo da empresa estão empreendimentos eólicos, principalmente, mas também solares e de pequenas hidrelétricas --todas fontes com as quais o Santander já trabalha ou trabalhou em outras oportunidades. 11/01/2016
  • Fundador da GeTnet vende empresa de gestão de frota para dona da Ticket. A Embratec, que atua no rastreamento e gerenciamento de frota de veículos leves e pesados, pertence ao empresário Ernesto Corrêa da Silva Filho. A rede francesa Edenred, dona no Brasil da marca Ticket, de cartões de benefícios, deve anunciar nesta terça-feira (12), a compra do controle da Embratec (Empresa Brasileira de Tecnologia e Administração de Convênios), que atua no rastreamento e gerenciamento de frota de veículos leves e pesados e pertence ao empresário gaúcho Ernesto Corrêa da Silva Filho. Em 2014, ele vendeu a GetNet, que captura e processa operações financeiras, para o Santander, por R$ 1,1 bilhão. Corrêa recebeu da empresa francesa R$ 790 milhões em dinheiro e ficou com 35% do negócio. Segundo fontes a par do assunto, o empresário gaúcho terá a opção de vender essa participação para a sócia no futuro.As negociações duraram cerca de seis meses.12/01/2016
  • Marelli anuncia compra de 54% da Ingecon, de Canoas, e amplia atuação no Brasil e América Latina. Fabricante de mobiliário corporativo líder no setor e com sede na Serra Gaúcha expande seus negócios para soluções mobiliárias para o varejo ao associar-se com a Ingecon Móveis Comerciais, empresa referência no segmento no mercado brasileiro. A fabricante de mobiliário corporativo Marelli Ambientes Racionais anunciou ao mercado a aquisição de 54% da Ingecon Móveis Comerciais, empresa referência no mercado brasileiro de soluções mobiliárias comerciais para redes varejistas. 12/01/2016
  • Queensberry faz joint venture com Hero. A Kiviks Marknad, fabricante e distribuidora da marca Queensberry, selou acordo de joint venture com a suíça Hero, que atua em 16 países e possui marcas como Betty Croker, Semper e Organix. Segundo o comunicado, a parceria faz parte da estratégia de crescimento da Kiviks, que continuará com a atual gestão, mas pretende incrementar seu know-how industrial, comercial e globalização das marcas.Líder em geleias de frutas premium no Brasil, segundo dados Nielsen, recentemente a Queensberry anunciou sua entrada em uma nova categoria, a de caldas para sobremesa. 09/12/2015
  • Sonae Sierra vende Boavista Shopping por R$ 56 milhões. BoaVista Shopping, em São Paulo: o shopping foi inaugurado em abril de 2004 e tem 15,9 mil m² de área bruta total. A Sonae Sierra vendeu sua subsidiária Pátio Campinas Shopping, detentora de 100% do Boavista Shopping, por R$ 56 milhões. Localizado na região sul da cidade de São Paulo, o shopping foi inaugurado em abril de 2004. Com 15,9 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) total, o Boavista representa cerca de 4,4% do ABL próprio da Sonae. 13/01/2016
  • Ourofino Saúde Animal é eleita a melhor empresa das Américas Latina e do Sul pela Animal Pharm. Premiação mundial considerou inovação, desenvolvimento e estratégias internacionais em negócios para sanidade animal. A Animal Pharm divulgou hoje os ganhadores do Animal Pharm Awards 2015, que elege a Ourofino Saúde Animal a melhor empresa das Américas Latina e do Sul, na categoria Best Company – Latin & South America, entre as indústrias do setor veterinário. O resultado por votação considerou aspectos como inovação, desenvolvimento e estratégias internacionais em negócios para sanidade animal. A Ourofino Saúde Animal se mantém em crescimento. No consolidado (nove meses do exercício), a empresa registrou um resultado líquido positivo de R$ 45,4 milhões, 33,9% de aumento frente a igual período de 2014. O resultado do último trimestre de 2015 ainda não foi publicado.14/01/2016
  • Grupo responsável pela Folha de Londrina compra emissora de TV. Há mais de 65 anos no mercado, o Grupo Folha de Comunicação, empresa que comanda a Folha de Londrina e outras marcas, acaba de comprar a emissora MultiTV. A negociação fechada nesta semana vai ampliar a produção de vídeos tanto para a emissora como para outras plataformas do grupo. “Estamos investindo em uma estrutura multiplataforma porque entendemos que, no mundo atual, as pessoas querem conversar com suas marcas preferidas, se sentirem atendidas, surpreendidas e encantadas em todas as plataformas, seja no jornal impresso, no mobile, na TV, no rádio, na internet", explicou o superintendente da empresa, Nicolás Mejía.14/01/2016
  • Cade vai analisar mais negócio entre Saint Gobain e Sicbras. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou ser "complexo" ato de concentração entre as empresas Saint Gobain e Sicbras pelo qual pretendem formar uma joint venture para a produção de carbeto de silício no Paraguai. A instrução realizada até o momento pela Superintendência apontou que a operação resulta em sobreposição horizontal em carbeto de silício (SiC), mercado em que as empresas atuam. Foi verificada ainda a integração vertical entre as atividades das companhias no mercado de carbeto de silício cristal preto e atividades da Saint Gobain na indústria de abrasivos e refratários, que usa como insumo o SiC cristal preto. A Sicbras é uma empresa brasileira e pertence ao Grupo Granha Ligas. Sua única atividade é a produção de carbeto de silício. Para a formação da joint venture, a operação prevê a aquisição de 50% de participação, pela Saint Gobain, em uma empresa paraguaia já incorporada pela Sicbras.  15/01/2016
  • Reweb compra Hagah da RBS. A Reweb, agência especializada em marketing digital sediada em Porto Alegre, acaba de comprar o Hagah, portal de anúncios para estabelecimentos e prestadores de serviços criado pela RBS em 2006. Com o negócio, a Reweb incorpora a partir de 1º de fevereiro a carteira de 7 mil clientes do Hagah, que, além dos seus próprios anúncios, também trabalha com geração de leads através do Google Adwords. Em termos de volume, é um acréscimo importante. A Reweb tem hoje cerca de 3 mil clientes. A diferença, no entanto, está no ticket médio, que no caso da agência digital é quase 10 vezes maior. A Reweb é um player de destaque no cenário de empresas de marketing digital no Brasil, com presença em  22 estados brasileiros e faturamento de R$ 30 milhões no ano passado. 15/01/2016 
  • Equitas compra mineradora de ouro dona de áreas no Mato Grosso e Pará. A Equitas Resources, listada nas bolsas de Toronto e Frankfurt, assinou um protocolo de intenções vinculativo com a mineradora canadense Alta Floresta Gold, que possui 60% da subsidiária Alta Floresta Gold Mineração, dona de uma área total de 184.410 hectares no Mato Grosso e no Pará. O principal ativo da empresa é o projeto de ouro Cajueiro, que fica na fronteira entre os dois Estados. 15/01/2016

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES  

19 janeiro 2016



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