13 junho 2017

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 05 a 11/jun/2017

Anunciadas 10 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 05 a 11/jun/2017.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 7 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                                                                                              
Principais transações



NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • JBS vende operações na Argentina, Paraguai e Uruguai para Minerva.  A JBS, maior produtora global de carnes, vendeu por 300 milhões de dólares a totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai para subsidiárias da Minerva nos respectivos países. 06/06/2017
"Market Movers” - Exterior
  • Porsche SE adquire 97% do Grupo PTV por mais de 300 milhões de euros. A Porsche Automobil Holding SE (Porsche SE), acionista maioritário da Volkswagen, chegou a um acordo para adquirir 97% do Grupo PTV, fornecedor de software para planeamento e gestão de tráfego, bem como logística de transporte, por um valor a rondar os 300 milhões de euros. 08/06/2017
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • 'Venda de ativo não é opção, é necessidade’. Com um alto endividamento e muitos compromissos a vencer entre 2017 e 2018, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) enfrenta o desafio de obter recursos para pagar suas dívidas ou renegociá-las junto a seus credores. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o presidente da companhia, Bernardo Alvarenga, ressaltou a importância de vender ativos para garantir a redução do endividamento e indicou que alguns dos negócios podem ocorrer no curto prazo, com avanços importantes ainda este mês, como a venda da participação na Santo Antonio Energia e a entrada de um sócio estratégico na Renova. O plano da Cemig, anunciado no dia 1.º, é vender até meados de 2018 entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões em ativos, de uma lista com valor patrimonial ou de mercado que soma R$ 6,56 bilhões. Além disso, planeja realizar uma emissão de eurobônus e renegocia com bancos comerciais algumas de suas dívidas, buscando novos prazos de carência e amortização.09/06/2017
  • Adquirida pela J&F após empréstimo, Alpargatas é vista como ativo barato. Na esteira das expectativas quanto à possível venda de ativos da J&F, dos irmãos Batista, o nome da calçadista Alpargatas segue em alta. Quem atua com fusões e aquisições no setor acha que o ativo está “baratinho”. É que a compra do controle da dona das sandálias Havaianas foi feita com um empréstimo da Caixa Econômica Federal à holding J&F em condições tidas como bastante vantajosas. O banco liberou R$ 2,7 bilhões num prazo de sete anos, com dois de carência. Há quem aposte que poderia levar a Alpargatas qualquer um disposto a assumir o empréstimo, com valor hoje estimado hoje em R$ 3,1 bilhões, após os juros.07/06/2017
  • Petrobras inclui fatia na Braskem em plano de venda de ativos. A Petrobras incluiu a fatia que possui na Braskem entre os ativos que pretende vender dentro de seu plano de desinvestimentos, informou a estatal nesta segunda-feira (5) durante evento com investidores em São Paulo. Além disso, a empresa informou que 30 ativos devem ser vendidos até o final do ano, sendo metade deles nos próximos três meses, de acordo com Pedro Parente, presidente da estatal. 05/06/2017
  • Cemig Telecom está à venda. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou na última semana um Programa de Desinvestimento que envolve a venda de dez ativos. A Cemig Telecom está entre as unidades colocadas à venda. A empresa informa que o programa tem o objetivo de restabelecer o equilíbrio financeiro da Cemig, por meio de uma redução acelerada de seu endividamento líquido. Os critérios para eleger os ativos a serem vendidos foram: ativos com maior liquidez; ativos que não trazem retorno de curto prazo; ativos não estratégicos e/ou com participações pouco relevantes. Com exceção da Cemig Telecom, todos os ativos à venda são da área de energia e gás, como Taesa, Gasmig e Light Energia. O processo de venda da Cemig Telecom, subsidiária integral da Cemig, está na fase de elaboração da proposta de edital. O valor patrimonial da empresa é de R$ 193 milhões, segundo o comunicado.05/06/2017
 M & A - COMPRA
  • Novas compras no radar da 3corações. De acordo com Pedro Lima, receita do grupo 3corações deve crescer 10% este ano, principalmente graças ao aumento de vendas de café torrado e moído. Uma das protagonistas do movimento de consolidação no mercado de café no país, o Grupo 3corações não esconde que quer mais. No começo de 2016, a companhia, dona da maior fatia do mercado de café torrado e moído no Brasil, adquiriu as marcas de café e derivados da Cia Iguaçu de Café Solúvel. E continua olhando oportunidades, admite Pedro Lima, presidente do grupo, em entrevista ao Valor. "Temos interesse em fazer aquisições para continuar crescendo. Estamos sempre olhando oportunidades", diz ao ser indagado sobre os próximos capítulos desse movimento, que ganhou força no ano passado e que teve ainda em 2016 a aquisição do Grupo Seleto pela Jacobs Douwe Egberts (JDE), segunda maior em torrado e moído no país e dona de marcas como Pilão.09/06/2017
  • Natura compra Body Shop da L´Oreal por € 1 bilhão. Companhia terá um faturamento consolidado de R$ 11,5 bilhões e presença em 70 países. Negócio passará pelo conselho da L´Oreal e órgãos de concorrência. A Natura deu hoje um grande passo para cravar definitivamente sua presença no mercado internacional. A fabricante de cosméticos brasileira anunciou hoje a compra da rede de lojas The Body Shop, da francesa L’Oréal, por 1 bilhão de euros. A proposta foi entregue ao conselho de administração da empresa ontem e ainda está sujeita à consulta ao seu Conselho de Colaboradores e à aprovação de autoridades concorrenciais, o que deve acorrer ainda este ano. Com o negócio, a Natura deverá atingir números grandiosos: o faturamento salta para 11,5 bilhões de reais, contará com 17.000 funcionários, 3.200 lojas e um portfólio de mais de 2.000 produtos – além das 1,8 milhão de consultoras independentes que já possui. 09/06/2017
  • Aquisição no exterior levaria Atlantia ao topo no Brasil. A compra do grupo espanhol de infraestrutura Abertis pelo italiano Atlantia, se for efetivada, pode resultar na criação de uma gigante de concessão de rodovias no Brasil. Mas isso dependerá de como a Brookfield, sócia da Abertis na brasileira Arteris, vai se posicionar. 08/06/2017
  • Actis mira Brasil e México para novos investimentos em energia. Instabilidade política e recessão não impedem que a Actis LLP acredite que este é o momento para acelerar seu crescimento no setor elétrico da América Latina. A empresa se prepara para anunciar novos acordos após levantar US$ 2,75… "Brasil e México são os drivers do nosso crescimento, estamos olhando para outros países da região também", disse Harrington em entrevista por telefone da cidade do México. ..08/06/2017
  • Fusão entre Neoenergia e Elektro cria empresa de R$ 20 bi de faturamento. A fusão das companhias Neoenergia e Elektro, que deverá ser anunciada hoje, vai criar a maior empresa de distribuição de energia do Brasil, com faturamento próximo de R$ 20 bilhões. A nova companhia – formada a partir da combinação dos ativos das duas elétricas, que têm como sócio comum a espanhola Iberdrola – pretende abrir o capital nos próximos meses, segundo fontes a par do assunto. A transação que está sendo costurada prevê troca de ações das companhias. 08/06/2017
  • Smiles será incorporada pela WebJet em reorganização societária. A Smiles informou que a operação permitirá aproveitar prejuízos fiscais acumulados pelo grupo Gol, que comprou a Webjet anos atrás. Smiles: a operação prevê a emissão pela Webjet de 123,9 milhões de ações. A operadora de programas de fidelidade Smiles informou nesta terça-feira que seu conselho de administração aprovou plano de reorganização societária, por meio da qual a companhia, controlada pela Gol, será incorporada pela Webjet. Em fato relevante, a Smiles informou que a operação permitirá aproveitar prejuízos fiscais acumulados pelo grupo Gol, que comprou a Webjet anos atrás. A operação, que será submetida a votação de acionistas da Smiles em 30 de junho e depende de aprovação dos minoritários, prevê a emissão pela Webjet de 123,9 milhões de ações e a troca delas por ações da Smiles, na proporção de uma para uma.  06/06/2017
  • Recovery quer ampliar para R$ 100 bi ativos sob gestão em 2018. A Recovery do Brasil, adquirida pelo Itaú Unibanco em abril de 2016, concluiu a fusão de seus sistemas internos com os do novo controlador e está pronta para acelerar o ritmo de suas aquisições, disse Flávio Suchek, presidente da Recovery, em entrevista. O plano da companhia é ter mais de R$ 100 bilhões em créditos inadimplentes sob sua administração até o final do próximo ano.  A Recovery também está comprando ativos distressed de outros bancos e tentando recuperar portfólios de crédito, disse Suchek.( 06/06/2017
  • Prumo faz negociação para assumir projeto de termelétrica. Companhia negocia com a Bolognesi para assumir o projeto vencedor de um leilão de energia promovido pelo governo em 2014. Prumo: companhia ressaltou que ainda não há contrato definitivo ou qualquer documento vinculante assinado. A Prumo Logística disse que está em negociações preliminares e ainda não vinculantes com a Bolognesi para assumir os direitos para construção e futura operação de uma termelétrica de 1,2 gigawatt em capacidade, projeto vencedor de um leilão de energia promovido pelo governo em 2014. 06/06/2017
  • Haitong busca ser ponte entre chineses e projetos no Brasil. Após o desembarque no Brasil em 2015 com a aquisição das operações globais do Banco Espírito Santo Investimento (Besi), o chinês Haitong almeja se tornar o principal elo entre empresas e investidores da China e projetos locais, especialmente ligados a energia. A instituição acaba de concluir a redefinição do seu perfil de atuação no país, com destaque para três grandes áreas. A primeira é a de banco de investimento, com foco em fusões e aquisições, mercado de capitais, assessoramento de empresas nos estudos de viabilidade de concessões e o financiamento dos projetos. A segunda área é chamada de mercados, com uma mesa proprietária de atuação local e estruturação de produtos de hedge, derivativos, câmbio e certificado de operações estruturadas (COEs). O terceiro pilar, ainda em andamento, se resume na criação de fundos de investimentos para trazer recursos a serem investidos localmente. As oportunidades são vistas sobretudo em infraestrutura, energia, agronegócio e mineração e a ideia do banco é fazer a ponte, conta o presidente no Brasil, Alan Fernandes. 06/06/2017
  • Acionistas da BR Malls e Aliansce negociam fusão. Os principais acionistas da BR Malls e da Aliansce têm mantido conversas sobre uma potencial fusão das companhias, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Se o plano prosseguir, dará origem a uma corporação com liderança absoluta no setor, que será dona de 61 shopping centers no País, com 1,4 milhão de m² próprios de áreas destinadas à instalação de lojistas e um valor de mercado de R$ 13 bilhões.  A BRMAlls é maior companhia do ramo, com participação em 41 empreendimentos, enquanto a Aliansce possui 20. O Broadcast apurou que as conversas ainda estão em estágio inicial. A maior entusiasta do plano de fusão é o fundo de pensão canadense CPPIB (Canadian Pension Plan Investment Board), que vê a possibilidade de consolidar sua atuação no mercado brasileiro de shoppings.06/06/2017
PRIVATE EQUITY
  • Mubadala fica mais perto de levar controle da Invepar. O fundo soberano Mubadala, de Abu Dabi, está mais perto de adquirir o controle da Invepar, hoje nas mãos de fundos de pensão e credores da OAS. O negócio foi destravado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na sexta-feira (9), quando revogou decisão do Tribunal de São Paulo que pedia o bloqueio da venda. Os credores da OAS possuem 24,4% da empresa e os fundos Previ, Petros e Funcef têm 25% cada. Para levar o controle, o fundo de Abu Dabi propôs um empréstimo-ponte de R$ 400 milhões à Invepar. A venda da fatia da OAS para o Mubadala estaria próximo de R$ 1,2 bilhão, mas o valor total ainda não foi fechado.  11/06/2017
  • Fundo volta a captar para investimento em imóveis. A aquisição de ativos imobiliários voltou a chamar a atenção de gestoras de recursos focadas no setor, apesar do acirramento da crise política do país. As gestoras miram o longo prazo e se preparam para quando a economia voltar a crescer e a ter reflexos no aumento da demanda, principalmente, por áreas de galpões e escritórios. Há quem se interesse também pelo segmento residencial. Já se fala na intenção de novas captações, e quem tem o comprometimento de recursos assegurados busca ativos para desembolsar parte deles. Mesmo com a piora da crise política, a Hemisfério Sul Investimentos (HSI), maior plataforma do país de fundos de private equity imobiliário, mantém a intenção, divulgada em janeiro, de desembolsar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão na compra de ativos, neste ano. "Não é um soluço temporário que vai mudar nossa estratégia, com a qual continuamos otimistas", diz o sócio da HSI responsável por aquisições, Thiago Costa. Os recursos para financiar as aquisições fazem parte de um fundo de US$ 750 milhões cuja captação terminou há um ano. 08/06/2017
  • Fundos de private equity podem investir R$ 30,2 bilhões no Brasil. Os fundos de private equity, que compram participações em outras empresas, possuem R$ 30,2 bilhões para investir no Brasil. No entanto, o cenário de incerteza política pode fazer com que esses aportes demorem um pouco mais para serem realizados.  Esse montante está dentro do que a Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap) chama de capital comprometido com investimentos, que são os recursos que já estão em empresas e o que falta alocar.  Esse montante, ao final de 2016, chegou a R$ 142,8 bilhões, recuo de 7% ante 2015.  No ano passado, 157 empresas receberam aportes desses fundos, em um total de R$ 11,3 bilhões, queda de 39% ante 2015. Mas a redução está distorcida devido à operação da Rede D'Or, que sozinha movimentou cerca de R$ 7 bilhões. 06/06/2017
  • Hedge vai captar recursos para aquisição de ativos. A gestora de recursos Hedge Investments pretende dar início, no segundo semestre, à captação por meio de fundos - no total de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão -, a ser realizada em 18 meses, para investimentos no mercado imobiliário. A intenção é levantar esses recursos com investidores nacionais e estrangeiros, para aquisição de ativos de galpões, lajes corporativas e shopping centers... 06/06/2017
IPO
  • IRB espera ser avaliado em R$ 9,5 bi em IPO. O IRB Brasil Re espera que seu valor de mercado chegue a R$ 9,5 bilhões na sua nova tentativa de abertura de capital. Os sócios estariam dispostos, no entanto, a tocar a oferta em, no mínimo, R$ 9 bilhões. O martelo deve ser batido em breve. No piso do valor esperado, a oferta principal renderia R$ 1,8 bilhão, considerando a venda de cerca de 20% dos papéis, fora os lotes adicionais. O ponto crucial é o consenso de preço entre os sócios, motivo que no passado já fez o ressegurador recuar na tentativa de abrir capital. Pesam o cenário político conturbado, que pode comprometer a janela de oportunidade esperada antes das férias do Hemisfério Norte e o momento delicado para o mercado de seguros e resseguros com o recuo das taxas de juros. 08/06/2017
  • Um novo ciclo de IPOs. Sim. Um novo ciclo de IPOs está a caminho apesar da turbulência político-econômica do país, de acordo com a visão compartilhada por Allan Hadid, Sócio do BTG Pactual e COO do BTG Pactual Asset, Bruno Saraiva, Diretor de Investment Banking no Brasil do Bank of America Merril Lynch, Cristiana Pereira, Diretora Comercial e de Desenvolvimento de Empresas da B3, e Sergio Spinelli, Sócio do Mattos Filho, durante debate realizado no Congresso ABVCAP 2017. Entre os fatores que sustentam o posicionamento otimista dos especialistas, está o recente follow-on, mantido por uma empresa de shoppings centers, apesar do cenário político incerto. Allan Hadid ponderou que, num prazo curtíssimo, o cenário é mais desafiador, mas o Brasil tem espaço para boas empresas. Ele também lembrou que o país ficou por décadas com poucas companhias listadas na bolsa, predominando apenas bancos e empresas públicas, ou seja, com muito pouco espaço para empreendimentos privados e de outros setores. Nos anos 2006 e 2007, o mercado se inverteu, mas com um grave problema: pulando a fase de estruturação. Hadid recordou que, desta safra com mais de 100 ofertas, muitas não sobreviveram. Para ele, o momento mais recente é diferente: está mais salutar com as empresas se estruturando, preparando-se adequadamente para aproveitar as janelas de mercado. .. Entre as ressalvas feitas durante o debate, Cristiana Pereira disse ser muito difícil, neste momento, uma empresa pequena fazer uma oferta no mercado. Por outro lado, as que planejam um processo de IPO estão menos apressadas, se estruturando e se habituando com as práticas de uma companhia aberta, reforçou a Diretora Comercial e de Desenvolvimento de Empresas da B3.  06/06/2017
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Kerry anuncia aquisição de fábrica para aumentar produção de compostos lácteos no Brasil. A Kerry, empresa irlandesa de soluções “Taste & Nutrition”, anunciou na última sexta-feira (2) a conclusão do processo de aquisição da BEN Alimentos, antiga fábrica da Nestlé, situada em Rialma, interior de Goiás. A Kerry faz um grande investimento que expandirá, inicialmente, 40% sua capacidade de produção de compostos lácteos. Localizada em uma região de alta relevância agroindustrial, o novo polo logístico permitirá que a Kerry atenda uma região do País com alto potencial de novos negócios para a empresa. Com a tecnologia de spray drying, a Unidade de Rialma complementará a produção da Unidade de Três Corações para ampliar e fortalecer a liderança da Kerry em compostos lácteos no Brasil, atendendo as indústrias que fazem uso dessa tecnologia. 06/06/2017
  • Synnex compra pedaço da Westcon. A Datatec, grupo de tecnologia sul africano, vendeu parte a operação nas Américas de uma das suas empresas, a distribuidora de tecnologia Westcon-Comstor, para a americana Synnex. O negócio foi fechado por US$ 830 milhões e inclui as operações no Brasil. “A Synnex ocupa uma incontestável posição de liderança na distribuição de TI, particularmente na América do Norte e nos trará inúmeras vantagens com abrangência de clientes e soluções de tecnologia que serão incorporadas ao nosso portfólio", afirma Dolph Westerbos, CEO da Westcon-Comstor. O faturamento da Datatec, que inclui também a integradora Logicallis e a empresa de consultoria Analysys Mason. A Synnex é mais conhecida no Brasil pela sua operação de terceirização de processos de negócio (BPO, na sigla em inglês). Essa unidade foi criada a partir da compra da linha de negócios de BPO da IBM em 2013 por US$ 505 milhões. Já no ano seguinte foi aberta a primeira unidade no Brasil, em São Paulo, à qual se seguiram outras duas, empregando hoje cerca de 1 mil pessoas.  06/08/2017
  • Gestora Diamond Mountain compra 50% da Companhia de Transporte de Gás. O investimento tem a intenção de melhorar a distribuição de gás para o interior de São Paulo. Essencial para a vida na cidade, o #gás natural não tem uma distribuição de acordo com a sua demanda. No estado de #São Paulo, isso tem sido cada vez mais difícil. Por isso, a gestora Diamond Moutain Group, através do fundo de Private Equity, comprou 50% da Companhia de Transporte de Gás (CTG). Empresa fundada em 2002, a CTG tem dois anos de atuação no mercado e alcançou a terceira posição na distribuição de gás pelo país. 07/06/2017
  • Entrevias, do Pátria, assina concessão no interior de SP.A Entrevias, empresa criada pelo Pátria para administrar a concessão das Rodovias do Centro-Oeste Paulista, deve desembolsar R$ 160 milhões já no primeiro dos 30 anos da duração do contrato, segundo informações da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O governo do Estado de São Paulo assinou ontem o contrato da concessão, que foi vencida pelo Pátria em um leilão realizado em março. O evento teve a presença do governador Geraldo Alckmin, de representantes de prefeituras do interior do Estado, além de Sergio Santillan, que vai comandar a Entrevias. O contrato prevê investimentos da ordem de R$ 3,9 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, sendo R$ 160 milhões já no primeiro ano. Desse montante, R$ 98,3 milhões integram o Programa Intensivo Inicial (PII), que são obras emergenciais no pavimento, sinalização e área de domínio da rodovia, para que o trecho seja adequado aos parâmetros do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. 07/06/2017
  • Dona do Griletto compra Croasonho. A holding Halipar, detentora de redes de alimentação como Griletto e Montana, comprou o controle da cadeia de franquias Croasonho, com 72 unidades no país e R$ 110 milhões de faturamento previsto em 2017. Com essa operação, o grupo volta a buscar ativos no mercado, após um período de um ano e meio sem concluir novas aquisições no setor. O anúncio da transação deve ser feito nesta manhã aos franqueados da Croasonho. Com o acordo fechado com a Croasonho, a holding complementa o seu portfólio de marcas e busca ampliar as opções de negócios para os franqueados. A expectativa é que a marca abra cerca de 20 pontos neste ano (o projeto já existia antes do acordo) e atinja faturamento de R$ 110 milhões em 2017, alta de 10% sobre 2016. Em três anos, o plano é que o número de lojas dobre para 150 pontos. 07/06/2017
  • JBS vende operações na Argentina, Paraguai e Uruguai para Minerva.  JBS: Minerva disse que a aquisição foi aprovada pelo seu Conselho de Administração na véspera por meio de subsidiárias. A JBS, maior produtora global de carnes, vendeu por 300 milhões de dólares a totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai para subsidiárias da Minerva nos respectivos países, informaram as duas empresa de alimentos nesta terça-feira. A JBS informou que pretende utilizar os recursos obtidos com a transação para diminuir sua alavancagem financeira. A empresa terminou março com dívida líquida de 47,8 bilhões de reais. Em termos de alavancagem financeira, esse número equivalia a 4,2 vezes o Ebtida de 12 meses. 06/06/2017
  • Grupo escandinavo vai comprar Nextel por US$ 200 milhões. A operadora Nextel, com 3 milhões de clientes em São Paulo e no Rio de Janeiro, anuncia hoje uma transação que trará um fôlego de US$ 200 milhões ao seu caixa e um novo controlador: o grupo escandinavo AINMT, que opera na Noruega, Suécia e Dinamarca, com a marca Ice, desde 2009. A transação será feita em duas etapas. Na primeira e mais imediata, a AINMT vai injetar US$ 50 milhões na Nextel Brasil, por meio de uma holding com sede em Luxemburgo e que controla a operação no país. Após essa capitalização, ficará com 30% da empresa, hoje integralmente controlada pela NII Holdings, listada na Nasdaq. A injeção superior a US$ 150 milhões pela AINMT, em uma segunda etapa, está condicionada à renegociação dos prazos das dívidas da Nextel Brasil, que totalizavam US$ 756 milhões ao fim de 2016. 06/06/2017
  • BTG compra florestas. A americana Weyerhaeuser, uma das maiores companhias de base florestal do mundo, anunciou ontem que chegou a um acordo para venda de florestas e ativos no Uruguai, por US$ 402,5 milhões em dinheiro, a um consórcio de investidores institucionais liderado pelo Timberland Investment Group (TIG) do BTG Pactual. O negócio engloba mais de 300 mil hectares de terras e florestas de eucalipto e pinus no nordeste e norte do país, uma fábrica de compensados e laminados de madeira, uma usina de cogeração de energia e um viveiro de mudas. -  06/06/2017
  • Blackstone investe na Ascenty. A Blackstone anunciou hoje que os fundos administrados pela Blackstone Tactical Opportunities realizaram um investimento de capital na Ascenty, provedora de serviços de data centers e telecomunicações no Brasil. Com o investimento, a Ascenty busca acelerar seus planos de crescimento, que incluem a construção de novos data centers no país e na América Latina. A Ascenty fornece infraestrutura de data centers de alta densidade em grande escala e possui uma rede de fibra óptica de 4.000 km, que interconecta suas unidades com as principais operadoras de telecomunicações, data centers e centrais de tráfego de dados no Brasil. 05/06/2017
  • De olho no NE, Patria compra Med Imagem. Os fundos de private equity Patria e Blackstone compraram 60% da Med Imagem, grupo de saúde do Piauí com faturamento de R$ 600 milhões e Ebitda de R$ 80 milhões, segundo apurou o Valor..05/06/2017
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

13 junho 2017



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