05 dezembro 2017

Stefanini cresce 7,5% em 2017

A Stefanini deve fechar 2017 com um faturamento bruto de R$ 2,8 bilhões, uma alta de 7,5% frente aos resultados do ano passado.

O lado bom da notícia é que a empresa voltou a crescer, depois de ter ficado na mesma em 2016.
O lado ruim é que a cifra ficou abaixo da expectativa divulgada no final do ano passado, quando a empresa divulgou uma previsão de crescer 12% organicamente e até 20% incluindo aquisições que acabaram não se concretizando.

Os resultados ainda ficam abaixo do ritmo médio de 11% registrados entre 2015 e 2014 e muito distante do ano dourado de 2012, quando a empresa fechou o ano com um crescimento de 56%.
Em 2013, antes da economia do país começar a derreter, a Stefanini divulgou uma meta de chegar ao final de 2016 faturando R$ 4 bilhões.

No entanto, a Stefanini está planejando uma retomada mais forte daqui para frente, ou pelo menos isso é o que fica subentendido das declarações do presidente da empresa, Marco Stefanini.
“Os próximos dois anos serão decisivos para a transformação digital das corporações. A Stefanini está investindo fortemente em ofertas que poderão auxiliar os nossos clientes nesta transição”, afirma o CEO.

Para que a empresa cumpra a sua meta de “crescimento agressivo” nos próximos cinco anos, a Stefanini prevê novas aquisições no Brasil e no exterior afirma a empresa em nota, sem abrir maiores detalhes.

A empresa já tem uma base sólida para os seus planos internacionais.
Pelo 3º ano consecutivo, a Stefanini aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras, divulgado pela Fundação Dom Cabral.
A metade dos 24 mil funcionários já está no exterior.

Em 2017, a empresa se mantém na liderança em número de países onde possui subsidiárias e em terceiro lugar em índice de ativos. No quesito receita, a multinacional ocupa a décima posição no ranking geral.

No campo de aquisições e fusões, 2017 não teve nenhuma divulgação, sendo um ano bem diferente de 2016.

No ano passado, a Stefanini fechou uma joint-venture para soluções de ciber segurança, inteligência avançada e segurança pública com a gigante israelense de defesa Rafael.

Um dos focos do acordo é a  segurança da automação industrial, especialmente em torno da tendência de Internet das Coisas (IoT).

A Stefanini tem uma entrada especial nesse mercado depois da “fusão” (os termos do negócio não foram muito esclarecidos) com a IHM Engenharia, empresa mineira especializada em projetos de automação industrial.

Em março, a companhia anunciou outra “fusão” com a Scala IT, um dos principais parceiros da IBM em software no país. Maurício Renner Leia mais em baguete 04/12/2017

05 dezembro 2017



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